Coisas boas acontecem,

quando se sorri

Implantologia

A Implantologia é a área cirúrgica da Medicina Dentária que se dedica à reabilitação de ausências dentárias através da colocação de implantes dentários.

Os implantes são estruturas em titânio com capacidade de integração no tecido ósseo – osteointegração – e representam uma solução segura para a substituição de um ou mais dentes. Assim sendo, funcionando como raízes, os implantes constituem os pilares de suporte para a futura prótese.

Atualmente, existe uma grande variedade de técnicas e formas de reabilitação com implantes. No sentido de optar pela melhor solução, cada caso deve ser analisado individualmente. Para cada paciente é elaborado um plano de tratamento adequado após a realização de um estudo detalhado do caso, com o auxílio de exames radiográficos, TACs e planificação 3D assistida por computador, se necessário.

Após a cirurgia para colocação do implante, existe um tempo de cicatrização que varia de 3 a 6 meses. Depois da cicatrização procede-se à confecção e colocação da prótese. Em alguns casos a substituição dentária pode ser feita no mesmo dia da colocação do implante – implante com carga imediata. Existem também casos em que a instalação do implante é feita imediatamente após a extração de um ou mais dentes – implante imediato.

Os implantes podem substituir um só dente, substituir todo um grupo de dentes ou servir como meio de retenção para próteses totais removíveis. Assim sendo, um implante pode substituir um só dente perdido mas nem sempre o número de dentes perdidos corresponde ao número de implantes colocados.

Na reabilitação de desdentados totais tendo em conta as condições de cada caso, o número de implantes colocados para suportar uma prótese fixa de 12 dentes artificiais variar geralmente entre 4 a 8 implantes.

Os implantes podem também ser utilizados como meio de retenção para próteses totais removíveis. Nestes casos com a colocação de 2 a 4 implantes, o encaixe implante-prótese aumenta a retenção da prótese removível que deixa de ser apenas suportada pela mucosa, proporcionando assim maior conforto durante os movimentos mandibulares.

Os implantes dentários que utilizamos são da marca Straumann.

 https://www.straumann.com/pt/pt/pacientes.html

Ortodontia

Ortodontia é uma especialidade da Medicina Dentária responsável pelo diagnóstico, prevenção, interceção e correção das anomalias de posição dos dentes entre si e com os maxilares.

O mau posicionamento dentário ou má-oclusão resulta de fatores hereditários, fatores ambientais ou da combinação de ambos. De uma forma geral pode-se considerar a má oclusão como o resultado de uma interação de vários fatores (gerais e locais) que influenciam o crescimento e desenvolvimento facial individual.

A primeira consulta de ortodontia deve ser feita por volta dos 12 meses de idade a fim de analisar e acompanhar o desenvolvimento das estruturas dento-faciais e intervir desde cedo em situações de anomalia.

O tratamento ortodôntico é essencial para melhorar a função mastigatória, a saúde oral e a estética individual que para além de um aumento da auto-estima pode ser determinante para a integração social principalmente durante a juventude.

Arcadas dentárias corretamente engrenadas contribuem para uma melhor mastigação. De igual forma, a higienização muitas vezes dificultada por dentes tortos ou apinhados passa a ser facilitada com o alinhamento dentário reduzindo assim a incidência de cáries e doenças periodontais.

Os tratamentos em ortodontia requerem o recurso a aparelhagem fixa ou removível, intra ou extra-oral especifíca para cada situação particular. Através de forças ortodônticas (sobre os dentes) e/ou ortopédicas (sobre os ossos) estes aparelhos conseguem resolver as deformidades dento-faciais e oferecer a estética e função requerida. No entanto, nos casos de anomalias mais severas é necessário um tratamento combinado ortodôntico-cirúrgico (TOCO) para obter resultados satisfatórios.

A colaboração do paciente é fundamental tanto durante o decurso do tratamento como na estabilidade do mesmo ao longo do tempo. O cumprimento das indicações do ortodontista, a manutenção de uma cuidadosa higiene oral e a assiduidade às consultas são essenciais para o sucesso do tratamento.

Mais informações em:

http://www.rodrigocapelas.com

Dentisteria Restauradora

É um ramo da medicina dentária que atua a nível das estruturas dentárias afetadas por cárie, traumatismos, anomalias de desenvolvimento, entre outros fatores, com vista a promover o restabelecimento da integridade anatómica e funcional das estruturas afetadas.

Para tal, são utilizados diversos materiais, dependendo da finalidade do tratamento, bem como das condições do meio no momento da intervenção.

Atualmente, as resinas compostas diretas, são o material mais utilizado para o restabelecimento das estruturas dentárias lesadas, já que permite a execução de restaurações estéticas quer a nível anterior como posterior, com características próximas aos dentes naturais (brilho, cor, textura, entre outras) sem pôr em causa as características físicas e mecânicas do material restaurador.

Quando as condições do meio oral não são as mais adequadas, devido a excesso de fluxo salivar, sangramento, condições físicas inerentes ao paciente, ou mesmo necessidade de estabilizar a doença cariosa, para posteriormente possibilitar a reabilitação estética das estruturas dentárias, pode tornar-se necessário o recurso ao ionómero de vidro; material, que embora branco, possui características estéticas ligeiramente inferiores às das resinas compostas, mas com a capacidade de libertar flúor para o meio e com a possibilidade de ser utilizado em condições mais adversas, possibilitando a estabilização da doença e a criação de condições favoráveis às restaurações seguintes.

Existem ainda casos, onde o recurso ao amálgama dentário é a melhor opção. Por exemplo, nos casos onde as condições do meio oral não são favoráveis à utilização de resina, devido ao excesso de saliva e sangue e o médico dentista verifique que o ionómero não consegue selar adequadamente a cavidade.

Estética Dentária

O conhecimento e domínio da análise facial, gengival e dentária tornaram-se imprescindíveis na prática da Medicina Dentária moderna. Sabendo que o poder de atração da face depende do equilíbrio de todos estes componentes, existe cada vez mais uma preocupação por parte de cada indivíduo relativamente ao seu sorriso, levando em alguns casos a situações de insatisfação e desconforto em relação ao mesmo.

Dentes com forma ou posição alterada, dentes “manchados”, excesso de gengiva, grandes espaçamentos, dentes “encavalitados” por falta de espaço e dentes fraturados são apenas alguns dos vários motivos que podem levar os pacientes a procurar o médico dentista para aperfeiçoar o seu sorriso.

Nesta área, características pouco atraentes dos dentes naturais e tecidos gengivais podem ser corrigidas/alteradas e devolver uma aparência mais atraente ao sorriso dos pacientes e assim contribuir para uma maior auto-estima e um aumento da confiança.

Não considerada como uma especialidade de Medicina Dentária, a Estética Dentária constitui uma área de intervenção que engloba um conjunto de tratamentos e procedimentos dentários realizados no sentido de garantir um sorriso bonito e em harmonia com a face e o gosto individual de cada paciente.

Alguns dos tratamentos realizados incluem:

— colocação de facetas e coroas em material estético como a porcelana;
— branqueamento dentário;
— tratamento ortodôntico;
— restaurações dentárias com material estético de tonalidade semelhante à de um dente natural

Prostodontia

A Prostodontia consiste na reconstrução de dentes destruídos, substituição da falta de dentes ou outras estruturas orais (gengiva e osso) e tem como objetivo devolver as funções mastigatória, fonética e estética.

Para a reabilitação com a aplicação de próteses é realizado um estudo e planeamento prévio, sendo muitas vezes necessária uma fase de preparação na qual é importante a intervenção de múltiplas especialidades, como a Cirurgia Oral, a Endodontia, a Periodontia, a Implantologia e a Dentisteria.
É fundamental o restabelecimento de uma dentição completa e bem articulada de forma a evitar alterações musculares, articulares e nos dentes próprios remanescentes, situações que podem evoluir para condições patológicas.

PRÓTESE REMOVÍVEL

Tal como o nome indica, próteses dentárias removíveis são aquelas que se podem tirar e voltar a colocar em boca. Tendo em conta o material constituinte da infra-estrutura para os dentes artificiais, existem dois tipos de próteses removíveis: a prótese acrílica e a prótese esquelética.

— Prótese acrílica

As próteses feitas em material acrílico são confecionadas de forma a adquirir a pigmentação desejada de forma a mimetizar a cor da gengiva e de outras estruturas orais em falta. Estas próteses são indicadas para casos de pessoas que apresentem poucos dentes ou nenhum. Este tipo de prótese, relativamente às proteses esqueléticas (metálicas), apresenta maior volume e extensão e são suportadas pela mucosa.

— Prótese esquelética

Uma prótese esquelética é formada por uma base metálica (geralmente uma liga de cromo-cobalto) associada a zonas de material acrílico nas regiões onde é necessário reproduzir a gengiva.
Estas próteses, para além de serem mais resistentes e menos volumosas do que as próteses acrílicas, são suportadas não só por mucosa mas também por dentes naturais, oferecendo maior retenção da prótese e consequentemente maior conforto na sua utilização.

Para usar próteses esqueléticas é essencial a presença de dentes sãos, pois estas próteses são suportadas essencialmente por ganchos apoiados nos dentes naturais.

PRÓTESE FIXA

Após colocada em boca, a prótese dentária fixa não é mais removida a não ser pelo médico dentista/estomatologista. Ao ser fixada sobre os dentes naturais ou sobre implantes esta solução destaca-se pela sua maior resistência, estabilidade, conforto e estética relativamente às próteses removíveis.

Endodontia

Endodontia (do grego: endo – “dentro”; odonto – “dente” e “ia” – ação), vulgarmente conhecida como desvitalização, é uma das áreas da medicina dentária, responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças que afetam a polpa dentária e os tecidos periapicais (ao redor da raíz do dente) e que tem como objetivo a conservação do dente em boca.

Diversos tipos de lesões podem atingir a polpa do dente. A cárie dentária profunda, a fratura, o traumatismo e desgaste acentuado, a patologia de origem periapical requerem a necessidade deste tipo de tratamento, para a manutenção das peças dentárias.

O tratamento endodôntico, normalmente designado de desvitalização, consiste na remoção da polpa dentária, ou nos casos em que esta se encontre necrosada na remoção do seu resíduo, desinfeção dos canais (canais radiculares) onde esta se encontrava e posterior preenchimento dos mesmos com material biocompatível (gutta-percha e cimento obturador) , de modo a selar o espaço deixado pela câmara e canais dentários, mantendo-os herméticos.

Este procedimento poderá ser realizado numa ou mais sessões, dependendo do grau de dificuldade da intervenção, após a qual deverá ser feita a restauração dentária da estrutura remanescente através de materiais restauradores (resina composta, ou amálgama) ou mesmo coroa.

Um dente submetido a este tipo de tratamento, não fica imune a novas cáries podendo ainda surgir, situações de fracasso endodôntico tornando-se necessário o seu retratamento.

Cirurgia Oral

A Cirurgia Oral é uma das áreas mais abrangentes da Medicina Dentária. Esta especialidade dedica-se à prevenção, diagnóstico e tratamento de alterações, lesões e patologias da cavidade oral e estruturas anexas. Assim, é responsabilidade da Cirurgia Oral, o diagnóstico de lesões da região da cabeça e do pescoço, como quistos ou tumores, que tenham envolvimento com as estruturas orais.

Os atos cirúrgicos mais realizados envolvem extrações (de dentes infectados, fraturados, inclusos ou por motivos ortodônticos), remoção cirúrgica de freios linguais e labiais, cirurgias pré-protéticas, colocação de implantes e remoção de quistos e lesões da mucosa oral.

Periodontologia

É uma área da Medicina Dentária, cujo objetivo é a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças que afetam o tecido de sustentação e suporte dos dentes – periodonto (peri = ao redor de; odonto = dente), que compreende a gengiva, o ligamento periodontal, o cemento radicular e o osso alveolar.

A doença periodontal é de uma forma redutora, definida de gengivite, inflamação a nível da gengiva. De facto, numa primeira fase da doença, observa-se uma inflamação gengival, que se caracteriza por uma alteração da cor, tomando a gengiva uma tonalidade mais intensa, edema, sangramento excessivo ou mesmo descamação das gengivas. Caso, esta inflamação não seja controlada, pode levar a uma destruição do osso de suporte dos dentes, provocando um aumento da mobilidade dentária e em casos extremos à perda dos mesmos. Nestes casos, a doença já se encontra num patamar mais avançado e mesmo difícil de reverter, sendo denominada de Periodontite.

Quando este tipo de patologia é diagnosticada, é importante que o clínico faça uma despistagem de possíveis fatores de risco, como o Tabagismo, a Diabetes, causas genéticas, ou mais frequentemente, uma higienização oral ineficaz.

Nas consultas de Periodontologia, são feitos o diagnóstico (principalmente através de uma sondagem periodontal), seguidos de rigorosos processos de higienização das superfícies dentárias onde, nos casos mais simples se realiza apenas uma destartarização e nos mais severos, onde se observe tártaro aderido às raízes, mas abaixo da gengiva se opte por um alisamento radicular.

Existem ainda casos, onde os procedimentos anteriormente descritos não são suficientes, podendo ser necessário recorrer a pequenas intervenções cirúrgicas, mediante a utilização de anestesia local, para aceder ao tártaro subgengival (abaixo da gengiva), regeneração do osso de suporte dos dentes ou mesmo melhorar a estética gengival.

É de salientar que os pacientes com este tipo de patologia, mesmo que controlada, apresentam uma grande tendência para o seu reaparecimento ou reativação, pelo que é necessário o acompanhamento constante de modo a evitar o seu reaparecimento.

Oclusão

A oclusão é a área da Medicina Dentária responsável pelo estudo das relações de contato entre as arcadas dentárias e a sua atuação recai sobre o diagnóstico, prevenção e tratamento tanto das alterações relacionadas com a engrenagem incorreta dos dentes (má oclusão) como das disfunções nas articulações que unem a mandíbula ao crânio – articulações temporomandibulares (ATM’s).

A ATM, articulação bilateral que une a mandíbula ao crânio, pode ser palpada na região anterior ao ouvido durante os movimentos mandibulares como por exemplo a fala, a deglutição e a mastigação. É uma das articulações mais complexas do corpo humano e é composta por diversas estruturas entre as quais se destaca o disco articular (semelhante ao menisco do joelho) que age como um amortecedor entre o crânio e o côndilo da mandíbula durante os movimentos.

A correta engrenagem dentária é essencial para a estabilidade do disco na ATM. Assim sendo, a presença de má oclusão é muitas vezes a causa de disfunções nestas articulações. Para além disso, a disfunção da ATM pode estar também relacionada com hábitos comuns, tais como apertar/ranger os dentes ou bruxismo, morder objetos, roer unhas e uma postura incorreta da cabeça durante o sono. Fatores como o stress, a depressão e a ansiedade podem também contribuir indiretamente para agravar este tipo de patologia.

Algumas destas alterações manifestam-se sob a forma de dor na face, cansaço dos músculos da face, estalidos/dor na articulação ou dificuldade nos movimentos mandibulares (abertura, fecho e/ou desvios laterais).

É essencial a avaliação da existência de um equilíbrio dinâmico entre as estruturas do sistema mastigatório e avaliar tanto a morfologia como a funcionalidade dos seus componentes de forma a intervir rapidamente quando necessário, e evitar a evolução de patologias redutoras da qualidade de vida.